quinta-feira, 4 de abril de 2019

Como separar os papeis de mãe e esposa?





Por vezes andamos tão ocupadas a sermos mães que nos esquecemos de ser esposas. Tento sempre não esquecer que, para além dos meus deveres de mãe tenho de dar atenção ao Henrique, mimá-lo e criar alguma dinâmica na relação. Não porque seja uma obrigação, mas porque todas as relações, para darem certo, precisam disso. 
Já vos dei algumas dicas, aqui no blog, de como manter viva a relação. Porém, tendo cinco filhos é difícil tentar estar a sós com ele, muitas vezes marcamos fins de semana em família que acabamos por não aproveitar muito os dois, visto que estamos com o botão de “pais” ligado, sempre com mil olhos para conseguirmos dar conta dos cinco traquinas. 
Ser mãe é uma profissão a full-time, mas não nos devemos esquecer que também precisamos de tempo para namorar, afinal não deixamos de ter essa necessidade. Por muito que o amor de mãe nos encha o coração, quando se tem um marido que nos apoia e que é incansável em todas as situações e mais algumas, a melhor maneira de agradecer é com amor. Como se costuma dizer, amor com amor se paga. Às vezes armo-me em mãe do Henrique, e é aí que os papeis se confundem, este instinto de proteção e preocupação está sempre on, mas não é isso que os nossos maridos precisam. Precisam sim de uma companheira, que pergunte como correu o dia, que se sente a ouvir as histórias que traz do trabalho, que mime e que cuide, dentro de certos limites, é claro que isto tem de ser recíproco. Fazer o almoço para os vossos maridos, limpar-lhe os sapatos, passar-lhe a roupa a ferro, não são demonstrações de amor. É tratá-lo como se fosse nosso filho. 
Nada de misturar papéis. Se todas as tarefas de casa forem divididas pelo casal, têm mais tempo para estarem a sós, namorar, aproveitar os bocadinhos em que as crianças estão entretidas. Isso sim, isso é amor, arranjar tempo para os dois.

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