Setembro é para todos considerado
o mês dos começos ou recomeços.
Por aqui iremos ter alguns
começos. Mas desses falarei mais tarde. Hoje quero falar de recomeços,
recomeços que não o foram bem. Passo a explicar…
Dia 2 foi dia de abertura do
colégio frequentado pelos 3 mais novos para os meninos inscritos pela primeira
vez. Foi também dia de recomeço para os meninos cujos pais optaram por
deixá-los de férias o mês de Agosto completo. Mas havia a possibilidade deles
ficarem de férias apenas os primeiros 15 dias do mês (obrigatório, pois, o
colégio estava de facto encerrado), regressando logo depois às actividades na
segunda quinzena. Nós optámos por esta última hipótese.
A verdade é que não gosto de me
cingir ao mês de Agosto para tirar férias. Gosto de reparti-las por aqui e por
ali, conforme me convém.
Por outro lado, também não posso
exigir aos avós (meus pais) que, por minha conveniência, de repente, fiquem com
4 ou 5 crianças para que eu vá trabalhar. Era muito “duro” para eles. Duas
semanas seguidas seria muito tempo para cuidar sozinhos de tantas crianças que
requerem tantos cuidados e atenção. Eles já não são propriamente novos, as
dores de costas e afins que costumam “atacar” a avó também não ajudam e, acima
de tudo, os pais somos nós. Adoro os meus pais! Sei que se precisar um dia ou
outro que me ajudem com as crianças o farão. Mas também sei ver as suas
limitações e, acima de tudo, até onde devo ir.
Ter os filhos exige muito de nós!
Quantos mais tivermos, mais nos é exigido. Mas o mais importante é que, ao
decidirmos tê-los, tenhamos consciência de que conseguimos gerir tudo sem
ajudas externas. Hoje podemos tê-las, mas não sabemos o dia amanhã e, numa
eventualidade, teremos sempre que ter a capacidade de não desesperar e conseguir
levar o barco a bom porto sozinhos. É preciso conseguir gerir tudo muito bem
para que tudo funcione em harmonia.
Mas voltando ao que me fez
escrever este artigo…
O recomeço dos S.’s e do baby G.
foi no dia 16 de Agosto. Todos eles frequentam o colégio desde os 6 meses, pelo
que o à vontade para que se sintam bem e não façam birras na hora da chegada já
é grande, o que é bom e me deixa muito mais tranquila do que se fizessem
grandes birras antes de os deixar.
De qualquer forma, dia 2 foi dia
de algumas mudanças. Enquanto que nas duas últimas semanas os manos estiveram
todos juntos, uma vez que o número de crianças era muito mais reduzido, chegou
a hora de cada um rumar à sua sala, com as mudanças associadas a cada novo
início de ano lectivo. Todos eles mudaram de sala mas, enquanto que os S.’s
mantêm as mesmas educadores e auxiliares, o baby G. tem uma educadora nova,
mantendo-se apenas a mesma auxiliar. Mas nada que seja problema para ele!
Chegada a hora de os ir buscar, a
meio da tarde do dia 2, lá fui. Primeiro fui buscar o baby G., pois os manos
andavam a brincar no exterior. Ele viu-me e, como sempre veio logo ter comigo
para que lhe pegasse ao colo e o mimasse. Após uns minutos de conversa, lá
seguimos nós para ir buscar os manos. Assim que cheguei ao pátio exterior, onde
estava também a anterior educadora do baby G., qual não foi o meu espanto
quando este lhe estica os braços para ir ao colo dela. Pior! Depois de lá estar
um bocadinho, quando me queria vir realmente embora, ele não queria sair de lá.
Pior ainda! Quando teve realmente de vir ao meu colo fez birrinha. E o que
sente uma mãe nesta situação? Fica inesperadamente com o coração apertadinho a
pensar que ele gosta mais da educadora (o que não é verdade!) e triste, apesar
de não o demonstrar, porque o bebé não a quer. Mas, logo depois, assenta os pés
na terra e pensa que é natural que ele tenha sentido saudades, pois deixou de
estar com ela no seu ambiente e, ao vê-la ali, quis o seu miminho. E pensa que
é tão bom que os filhos demonstrem estes afectos a quem com eles lida, ou
lidou, diariamente, pois é sinal que sempre foram muito bem cuidados e mimados.
E isso só tem de nos deixar felizes!
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