quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Seremos menos mães por isso?


Era eu rapariga nova (25 anos) quando engravidei da Francisca, tendo ela nascido quando eu já tinha 26. A minha bebé nasceu às 40 semanas e 6 dias, de parto normal e, como grávida de primeira viagem, sempre disse que pretendia levar a epidural. E assim foi. Santa epidural, que me fez deixar de sentir todas aquelas dores terríveis das contrações!

Nessa altura fazia parte da minha família uma senhora, mãe de 2 filhos, já muito expert (ou não!) no tema da maternidade, mas que tinha umas teorias um tanto ou quanto duvidosas.

Só para terem uma ideia, segundo ela, só era verdadeiramente mãe quem na hora do parto não levasse epidural. What??? Ouvi esta teoria vezes sem conta. Mas, entretanto, por força da vida, a senhora deixou de fazer parte da família.

Consegui levar a abençoada epidural em mais 3 partos. Mas no último, devido à extrema rapidez do trabalho de parto, já não me foi possível. (contei-vos tudo aqui). 

Nunca me senti mais mãe ou menos mãe poi isso. Nem tenho nenhum sentimento diferente em relação a nenhum dos meus filhos por isso. Aliás, acho realmente uma profunda estupidez a teoria, pois o amor de mãe não depende da dores que se sentem no parto. Assim como não depende de quem tem parto normal ou faz cesariana. Ou de quem amamenta ou não. Ou de qualquer outra teoria absurda que alguém possa ter.

Ser mãe sente-se. Na alma. Num sentimento tão profundo que não tem explicação. Num amor incondicional sem fim à vista, pelo qual damos tudo e fazemos tudo. 
Ser mãe deixa-nos mais ricos. Dá-nos super-poderes, que nunca julgámos ter. E faz-nos apreciar pequenos nadas (como sentir o cheiro e a respiração das nossas crias). 
Ser mãe é dançar ao som de uma suave melodia, mesmo que nos deparemos com alguns turbilhões inesperados.
Ser mãe é uma aventura. A melhor das aventuras. 
E é verdadeiramente mãe quem o sente! 

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