Hoje é dia de dar as boas vindas ao mês de abril e desejar que ele seja bom e generoso.
Se o seu primeiro dia é de brincadeira, dando a possibilidade de dizer mentirinhas bondosas, sem que sejam levadas a mal, não fosse este o Dia das Mentiras; o segundo dia do mês é um dia mais sério ao qual convém dar toda a importância que lhe é devida.
O dia 2 de abril é, desde 2008, o Dia Mundial da Conscientização do Autismo, uma perturbação neurobiológica complexa que afeta a
comunicação, o comportamento e as relações sociais, sendo uma fonte de
preocupação crescente no domínio da saúde pública a nível mundial, uma
vez que afeta cerca de 70 milhões de pessoas em todo o mundo, estando (como quem me segue já sabe) um dos meus filhos incluído na estatítica.
É fundamental e necessário sensibilizar e dismistificar a opinião pública sobre o autismo e os seus efeitos sobre os
indivíduos, famílias e sociedade, para levar a esperança a todos,
fornecer informações, recursos e formação contribuindo para que as
pessoas com autismo reduzam ao máximo a sua condição autista, tentando que assim
possam viver uma vida com a maior liberdade e autonomia possíveis.
Importa salientar que o autismo não tem um padrão clássico e único, havendo uma grande diversidade de casos e situações, que variam entre os mais funcionais e os menos funcionais, daí se designar de Perturbação do Espectro do Autismo.
Uma das formas de assinalar este dia é através do Movimento Light It Up Blue, que consiste na iluminação de azul (cor atribuída ao autismo) de vários
monumentos ou escolas no mundo inteiro, durante a primeira semana de
abril. No ano passado foram cerca de 30 os edifícios/monumentos iluminados no nosso país, nas noites de 1 e 2 de abril, já estando confirmado um maior número de adesões a este movimento para este ano. Esta iniciativa é estendida à casa de muitas famílias que aderem, iluminando muitas das suas janelas e varandas desta cor.
Outra forma de assinalar a data passa por vestir uma peça de roupa azul neste dia. Nos últimos anos têm sido inúmeras as pessoas a aderir desta forma.
A todos os que me lêem deixo um apelo: aderiam a esta sensibilização, informem-se e entendam o autismo, contribuindo para a eliminação de qualquer tipo de preconceito.
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