Não sei se será mal de todas as mães mas, quer parecer-me que, na generalidade, todas nós gostamos de andar no limite.
Apesar das nossas multiplas facetas de mães, mulheres, profissionais, donas de casa, educadoras, professoras, enfermeiras e gestoras, já com tanto que fazer, somos incapazes de baixar os braços a um novo desafio, uma nova aventura, a uma nova oportunidade.
Há meses que nos meus desabafos reclamo da falta de tempo e do cansaço. Têm sido meses e meses de intenso trabalho, sem férias que possam ser consideradas como tal (pois por aqui, mesmo de férias do trabalho, neste período (com 5 miúdos) continuam a fazer-se refeições, tratar da roupa, da casa e mais umas coisitas, pois não há mais quem faça)... Contudo, a minha cabeça não pára. Já está tão habituada à alta rotação, que está sempre a pensar no passo seguinte, na melhoria dos projectos existentes, na concretização de novas ideias, em actividades engraçadas para os miúdos e num infindável número de oportunidades com as quais muito poderemos aprender e muito poderemos ensinar.
Enfim...
Haja saúde e vivamos com amor e alegria, sempre tentando fazer o melhor a que nos propomos.
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