Há dias, numa conversa de amigas, perguntaram-me se sempre quis ter uma família numerosa.
Confesso que antes do nascimento da Francisca não tinha muita noção do que realmente pretendia, atirando muitas vezes para o ar a ideia de que queria ter 2 filhos. Só mais tarde, após ter a minha bebé nos braços, tive a percepção exacta das coisas. Com o seu nascimento tudo mudou e a nova forma de amor que senti, incondicional, que me transbordava do peito, fez-me ter a certeza que queria multiplicá-lo e ter realmente mais filhos, mudando logo o discurso, desejando uns três ou quatro, pelo menos. Ser mãe era, sem dúvida, a minha vocação.
Muitas vezes sonhei em poder ficar em casa em full-time para acompanhar o desenvolvimento dos meus filhos hora a hora, minuto a minutos, mas, para além do tempo da licença de maternidade, nunca me foi possível. Muitas vezes chorei ao deixá-los no infantário, a partir dos 6 meses, ficando com o coração despedaçado. Mas o tempo ensinou-me a gerir esta coisa da separação, a encará-la com maior naturalidade e a perceber que tudo faz parte do crescimento, deles e meu.
Mas 5 filhos, tantos? Como consegues?
Se todos os dias são fáceis de gerir? Não, não são! Com trabalho e horários a cumprir, escola e actividades para acompanhar... Com todas as tarefas domésticas para fazer... Há alturas em que o cansaço se apodera de mim, a impaciência fica no auge e até solto um grito ou outro. Não sou perfeita! Mas tive 5 gravidezes fantásticas e tenho a sorte de ter 5 filhos que comem e dormem bem, o que só por si já me retira uma grande carga de trabalhos... 5 filhos que se adoram, ajudam e cooperam como uma família que deve ser. E vá... que também se zangam de vez em quando, como quaisquer irmãos.
Se gostaria de ter mais algum filho?
Sim, confesso que sim. Doida!? Talvez, para alguns. Mas é o que sinto, mesmo que não o venha a realizar, gostaria muito.
Sigam-nos no INSTAGRAM
Sem comentários:
Enviar um comentário