O Guilherme está quase a fazer 5 anos e, dos 4 anos e meio em que frequentou o colégio, teve sempre a companhia dos irmãos.
Todos cresceram e, um a um, foram saindo do colégio e ingressando na escola primária, tendo chegado a altura do caçula ficar sem os seus grandes apoios. Tendo nos 2 últimos anos partilhado a mesma salinha que o Salvador, imaginei que a separação viesse a ser difícil, a exemplo do que havia acontecido com o Salvador quando o Santiago saiu, há 2 anos (podem recordar aqui).
De forma a tentar contornar a questão, desde junho que o assunto vinha a ser tema constante de conversa, para que, cheganda a hora, não houvesse choros e sofrimento. E eu acreditei realmente que tudo estava controlado... Até à manhã do 1.º dia!
Logo cedo comecei a ver coisa mal parada, com choros, pois não queria ir sozinho. Chorou, chorou,... Expliquei que tinha de ser e acalmou. Voltou a chorar... Disse-lhe que seria eu a levá-lo, em vez do pai, como habitualmente, e acalmou. Pediu que o Salvador também fosse levá-lo e assim foi.
Pelo caminho lembrou-se das sestas, coisa que os meninos do último ano não fazem, pedindo para não dormir. Disse-lhe que não dormiria e diria à educadora para não o fazer e tudo tranquilizou definitivamente.
Assim que chegámos, lembrou-me da sesta e a educadora confirmou que não dormiria, indo ter ainda o importante papel de ajudar os meninos mais novos da sua sala, incutindo-lhe a responsabilidade dos meninos mais crescidos. E assim ficou, tranquilo, depois de nos enchermos de beijos e abraços.
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