sábado, 2 de março de 2013

Os "terrible twos"

O S. pequenino está praticamente com 2 anos.
Como o tempo corre, corre e corre muito, ele já está um homenzinho em tamanho mini. Chegámos aos "terrible twos"!

Até há pouquinho tempo, tinhamos por cá um anjinho, obediente e tranquilo. Esse anjo transformou-se e ficou endiabrado - a gritar, a bater, a esperneiar perante uma contrariedade e dizer não a tudo.

Tudo isto é normal nesta altura. É próprio do desenvolvimento natural da criança, que depois dos 18 meses começa a perceber que é um individuo independente dos pais, com desejos e opiniões, o que inconscientemente a leva a contrariar tudo.

E como devemos agir perante tudo isto?
Devemos evitar as palmadas ou qualquer outro tipo de comportamento agressivo. O ideal é conversar e explicar à criança que há determinados comportamentos que não são adequados, dizendo-lhe como esperamos que se comporte e quais as consequências que poderão advir de um mau comportamento. É muito importante nunca ceder a manipulações, como choros ou pedidos de ajuda.
Se estivermos perante um episódio de birra, o ideal será que a conversa apenas suceda quando a birra tiver terminado, de modo a que a criança perceba o que fez e o porquê da nossa acção.
Quando este tipo de comportamento acontece publicamente devemos evitar a repreensão na frente de outras pessoas, evitando assim o constrangimento. O ideal será criar outro foco de atenção, ignorando a birra. Caso não resulte, devemos retirar a criança do local, sem nos mostrarmos irritados e sem conversar, o que só por si já demonstra desaprovação.
 
Esta é uma fase de imposição de limites e regras, de maneira a que os nossos filhos comprendam que há determinado tipo de comportamentos que não é correcto e não leva a nada. É este o nosso papel de pais!

Por aqui, está a correr bem e a começar a ser ultrapassada, sendo já o número de episódios muito menor.
  

1 comentário:

  1. eu penso que aprender a dizer não para os nossos filhos pode salvá-lo de ser uma pessoa egoísta e mimada. !
    adorei seu texto,ja ando me preparando pra dizer não ao meu pequeno Luís Miguel.!

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